COVID-19: Cáritas Diocesanas na resposta direta à população
Em todo o país as Cáritas diocesanas estão a trabalhar para garantir que todos os serviços essenciais se mantêm em atividade.
Um exemplo desta atividade chega-nos da Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda, onde, em parceria com outras organizações da Igreja Católica em Trás-os-Montes, está a ser feito o apoio à população de risco, nomeadamente os idosos e os doentes crónicos.
De segunda a sexta-feira, a viatura da Cáritas sai à rua para levar refeições quentes aos utentes que se encontram impossibilitados de frequentar os Centros de Convívio e de Dia. Com as devidas regras de segurança, os momentos são igualmente aproveitados para «perguntar se está tudo bem, se é necessário alguma coisa», conta o psicólogo Rui Magalhães, da Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda.
Além da entrega diária de refeições também são dados cabazes alimentares a pessoas carenciadas nacionais e estrangeiras. «Só hoje, por exemplo, foram entregues 9 cabazes a famílias e estudantes internacionais», frisa.
Durante o fim-de-semana, o apoio centra-se na agilização de compras, nomeadamente de medicamentos para idosos e doentes crónicos, e na escuta ativa via telefone.
Em Bragança, estas e outras ações sócio-caritativas são acompanhadas por . D. José Cordeiro, Bispo da Diocese, que tem estado no terreno com as equipas, levando uma palavra amiga e de esperança.
Em todo o país as Cáritas diocesanas estão a trabalhar para garantir que todos os serviços essenciais se mantêm em atividade. Em primeiro lugar, a rede Cáritas em Portugal assumiu a preocupação de manter ativos todos os serviços essenciais à população, seja através de respostas não presenciais (atendimento e acompanhamento por telefone e email) seja implementando as medidas de autoproteção nas respostas onde os utentes estão presentes e que não têm nenhuma retaguarda familiar: Centros de Dia, Lares, Apoio Domiciliário, Acolhimento Temporário de Crianças em Situação de Risco, Comunidades de Inserção, Apoio a Sem Abrigo, Apoio a Vitimas de Violência Doméstica.
A rede nacional Cáritas dá, anualmente, resposta a cerca de 100 mil pessoas no atendimento nacional e 40 mil pessoa em respostas sociais.
Queremos estar junto da população e contribuir para a proteção de todos – beneficiários, mas também agentes da Cáritas/paroquiais – não sendo fonte de contágio nem de transmissão.
O reforço dos materiais de proteção foi a primeira ação de resposta à emergência precisamente para garantir a segurança dos nossos colaboradores e voluntários, mas também dos beneficiários.
A compra destes artigos encomendados e a ser distribuídos pela nossa rede, de 20 Cáritas diocesanas, foi apoiada pela FENACAM/Caixa Agrícola e pela Cáritas de Macau, com quem temos um protocolo de colaboração.
As Cáritas Diocesanas, tomando os cuidados necessário e em articulação com as entidades locais, estão a efetuar distribuição de alimentos e a procurar soluções para os casos que vão surgindo.